AULÃO

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ENCONTRO GESTAR II

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encontro gestar II

oficina de CORDEL

oficina de CORDEL
Apresentação dos alunos do Fernando Mota

Consolidação da oficina

Consolidação da oficina
GÊNERO CORDEL

Oficina: Cordel

Oficina: Cordel
auditório do Fernando Mota

sexta-feira, 23 de outubro de 2009




GESTAR II
Núcleo: Escola Estadual Brigadeiro Eduardo Gomes
Orientadora: Izabel Cristina Freire de Melo

DEPOIMENTO

Cursistas: Lourinaldo VICENTE Soares JÚNIOR
WILCA da Silva RIBEIRO
Lotação: Escola Estadual Ariano Vilar Suassuna

O GESTAR II e a Prática Pedagógica do Educador

Qualificar-se a avaliar as práticas que se utilizam no exercício de determinada função são fatores que, em muito, influenciam o perfil de um profissional. A oportunidade de efetivar tais práticas interfere, positivamente, é lógico, no desempenho de qualquer pessoa.
Como participantes ativos das capacitações promovidas pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, sentimo-nos à vontade para pontuar alguns aspectos extremamente positivos a respeito de uma delas - o GESTAR II - , da qual participamos na Escola Polo Brigadeiro Eduardo Gomes, sob a orientação da Professora Izabel Cristina Freire de Melo.
Pontos que merecem destaque:

Material Didático
Sem prolixidade, é de vital importância comentar positivamente a respeito do material didático utilizado ao longo do curso. Em muitos aspectos é possível observar sua funcionalidade:
* Discussões teóricas propostas pelos temas tratados no material;
* Os autores a e referência bibliográfica utilizados são expoentes dessas discussões teóricas, são autoridade, referência nacional e até internacional, como os professores Ângela Paiva Dionísio e Luiz Antônio Marcuschi – UFPE;
* As atividades propostas para execução em sala de aula são pertinentes e de fácil execução, compatíveis, inclusive, com as precárias condições materiais de muitas das escolas públicas do estado.

Práticas Pedagógicas (Evolução)
É óbvio que todo esse suporte teórico disponível no material didático seria inútil se não houvesse por parte de cada cursista o desejo de evoluir em sua prática pedagógica. E é possível contatar em cada depoimento essa evolução, vivenciada a partir da realização das atividades propostas. Por certo que a competência e a predisposição de cada profissional já são fatores decisivos para que sejam mais ou menos bem-sucedidos nessas práticas. Mas é incontestável a contribuição que se pode ter durante os momentos vividos no GESTAR II. Inclusive pela aprendizagem resultante da socialização de experiências por parte dos cursistas no desempenho de suas atividades. E constatar esta evolução é um fator extremamente gratificante!

Orientadora (Izabel Cristina Freire de Melo)
Sem discurso demagógico, é redundante falar da competência e desenvoltura dessa profissional. Ao longo das aulas, foi demonstrando a capacidade de estar à frente do programa, através do domínio exímio dos conteúdos e da utilização eficaz do tempo dos encontros, da habilidade ímpar para conduzir as discussões, da capacidade de orientar, inclusive, a convivência através do respeito às diferenças entre os cursistas do grupo. Enfim, só se pode comemorar o privilégio de ter a Professora Izabel Cristina Freire de Melo como formadora.

Projetos
Este é um dos aspectos que merecem uma atenção especial! Ao longo do curso, foram eleitos alguns projetos para execução em sala de aula, nas escolas em que os cursistas são lotados. Dois desses projetos movimentaram efetivamente a comunidade escolar em que lecionamos:

I - GÊNEROS TEXTUAIS

No seu cotidiano, o aluno presencia e atua em diversas situações de atividades sociocomunicativas, isto é, ele lê, ouve e/ou produz diferentes enunciados e textos, como por exemplo: cartas, e-mails, blogs, listas, anúncios, piadas, resumos, poesias e tantos outros. A essas práticas sociocomunicativas chamamos de gêneros textuais que, devido a sua plasticidade, estão sujeitos a sofrerem variações na sua constituição gerando, assim, novos gêneros.
É importante, então, que o aluno seja levado a perceber a multiplicidade de usos e funções da língua, bem como as diversas situações em que ela acontece, deixando de vê-la como algo uniforme (“certo” ou “errado”) e passando a perceber que a língua estudada na sala de aula é a mesma que circula em seu meio social.
Logo, foi com o objetivo de desenvolver uma atividade crítica e funcional em Língua Portuguesa, que os professores da referida área que atuam em nossa escola elaboraram e vivenciaram, nas turmas de Ensino Fundamental e Médio, o projeto ELLITE (Exposição de Língua e Literatura), no qual os alunos, através do tema “Cotidiano, Sentimentos e Olhares em Gêneros Textuais”, tiveram a oportunidade de observar a praticidade e funcionalidade da nossa língua.
Assim, este projeto foi desenvolvido com todas as turmas de Ensino Fundamental, tendo cada uma, um gênero específico para trabalhar, como podemos observar a seguir:

5ª série: POESIA
6ª série: CONTO
7ª série: FÁBULAS
8ª série: CORDEL

Para efeito de explanação, serão privilegiados dois desses projetos: POESIA e CORDEL.

POESIA (Projeto da 5ª série) – Professora Wilca Ribeiro

O projeto desenvolvido nas turmas de 5ª série foi bastante interessante e gratificante, uma vez que o público-alvo dessas turmas ainda apresenta algumas limitações devido à idade e a falta de prática em lidar com grandes projetos. No entanto, o que pudemos observar foi a superação desses obstáculos, culminando num belíssimo trabalho realizado em todas a suas etapas com seriedade, responsabilidade e muita criatividade. Para confirmar o que foi dito, apresentamos algumas das “Quadras do Cotidiano” elaboradas pelos alunos da 5ª série B:

Aprender é muito bom
Eu adoro ler e escrever
Estudo pra fazer faculdade
Quando um dia eu crescer.
José Anderson da S. Rocha

Aprender é muito bom
Para mim e para você
Pois uma boa educação
Temos o direito de ter.
Mirelly Oliveira Nascimento

A violência pode matar,
Vamos lutar para acabar
E ter a consciência
Para o mundo melhorar.
Katheleen Rodrigues

A violência no mundo de hoje
Não dá mais para aguentar
As pessoas roubam e matam
Quando será que isso irá acabar?
Katharina Kristina Magalhães

A saúde é muito importante
Não podemos brincar
A doença é um perigo
Que precisamos logo cuidar.
Julio César da S. Junior

Tem muitos hospitais em greve
Sem médicos querendo trabalhar
Hoje vejo muita gente sofrendo
Precisando deles para melhorar.
Ayrton Cardoso dos S. Silva

CORDEL (Projeto da 8ª série) – Professor Vicente Júnior

O projeto, como todos os outros projetos, passou por várias etapas (apresentação do gênero, pesquisa bibliográfica, levantamento de material teórico, entrevistas, elaboração de material escrito, preparação para a exposição oral, apresentação prévia de ajustes e orientações e apresentação) até a execução efetiva, que aconteceu durante a Exposição de Língua e Literatura (ELLITE). Entre tantos fatores positivos a serem observados a partir dessa atividade, um merece destaque: a elaboração de um CORDEL por parte de um dos grupos da 8ª série A.

II - LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA

Bem, através da execução desse projeto, que teve uma estrutura um pouco menos complexa do que a do trabalho com os gêneros textuais, foi possível promover mais de um dos eixos de atuação: a oralidade (argumentação), a escrita (produção de texto) e a leitura (compreensão).
Inicialmente houve a elaboração conjunta (pelos cursistas do GESTAR II) de uma Seqüência Didática de estímulo à leitura, que posteriormente seria adaptada à obra sugerida por cada educador em sua sala de aula de atuação.
A seguir, eis a Sequência Didática de estímulo para a leitura de “O pequeno príncipe”, de Antoine Saint Exupéry.

a) Atividade de estímulo: Apresentação de um personagem (O Rei) habitante de um dos planetas visitados pelo Príncipe durante sua excursão. Esta apresentação foi feita de forma teatral a partir de uma ordem insensata, dada para incitar questionamentos por parte dos alunos. Depois dos questionamentos, foi feita, de fato, a apresentação contextualizada do livro e do autor e ainda dos motivos da sugestão de leitura proposta pelo professor.

b) Discussão oral: Serviu de prenúncio para as discussões que serão travadas ao longo da leitura coletiva em sala de aula. Essas tem o objetivo de trabalhar o eixo da oralidade através da argumentação. A partir das muitas analogias e metáforas dispostas ao longo do texto, enfatizadas durante a leitura serão sugeridas algumas discussões orais argumentativas sobre os juízos de valor impressos nessas analogias e metáforas.

c) Estratégias de Incentivo: As estratégias citadas aqui foram desenvolvidas após a finalização da leitura.


01 - Dois alunos (um menino e uma menina) foram presenteados com um caderno cujo tema, é óbvio, é o Pequeno Príncipe. Dentro, uma carta escrita para o leitor em potencial com o seguinte conteúdo:

Carta ao Meu Leitor...

Eu desejo que a leitura do livro “O pequeno príncipe”, Antoine Saint Exupéry, tenha estimulado em você a reflexão sobre a necessidade de se doar aos relacionamentos, gastar tempo com eles, para que – a partir disto – se possa extrair deles o que há de melhor.
Você já é uma pessoa especial (que me cativou) e fico feliz por saber o quanto você vai ser aprimorado ao longo dos anos pelas surpresas da maturidade que o tempo e as experiências de vida lhe trarão.
E deduzo que tudo isto fará de você um ser humano ainda melhor.
Parabéns pela leitura e sucesso em tudo!
Com amor,
Professor Vicente Júnior!

02 – Outros dois alunos foram sorteados e presenteados com cópias do filme “O pequeno príncipe” (1974), produzido e dirigido por Stanley Donen. Os dois foram encarregados de, posteriormente à leitura e ao ato de assistirem ao filme, fazerem um comentário comparativo sobre as duas obras.

d) Por fim, para atuar também através do eixo da escrita, foi proposta uma atividade subdividida em duas etapas: Na primeira, os alunos deveriam responder a algumas questões de compreensão de tipologia que variava entre objetivas, subjetivas e inferenciais. Na segunda etapa, lhes foi proposta a elaboração de um comentário argumentativo a respeito de alguns dos juízos de valor impressos na obra. Para materializar e/ou tornar concreta essa experiência com a leitura, serão transcritos a seguir alguns desses comentários.

COMENTÁRIOS

Sobre este segundo projeto de Leitura e Processos de Escrita, bem como sobre as atividades de incentivo à leitura, assim se manifestou a Coordenadora de Biblioteca – Arlete Hordonia da Silva:
“Como Coordenadora Escolar de Biblioteca aqui na Escola Ariano Vilar Suassuna, quero dizer que sou admiradora do Professor Vicente Júnior e o parabenizo pelo trabalho de incentivo à leitura que ele vem desenvolvendo junto às turmas de 7ª e 8ª séries. É emocionante perceber o interesse dos alunos adquirindo o hábito da leitura e ainda perceber a evolução resultante da aquisição desse hábito!”.

Depoimento da Gestora da Escola Ariano Vilar Suassuna : Professora Laudiene Sandra Correia de Araújo

“Sem dúvida alguma, é um privilégio ter profissionais extremamente competentes e capacitados. E um fato que me deixa muito feliz é saber que tanto o Prof. Vicente Júnior quanto a Profa. Wilca Ribeiro sempre foram muito comprometidos, responsáveis, criativos e sempre fizeram a diferença nesta unidade escolar.
Uma demonstração explícita dessa competência foi materializada durante a ELLITE –a nossa Exposição de Língua e Literatura. Foi exemplo de criatividade e, sobretudo, do progresso e da exercício contínuo de qualificação e requalificação desses dois profissionais. Enfim, ratificando o que eu havia dito, é um privilégio tê-los na nossa unidade Escolar.”

Depoimento da Coordenadora Pedagógica da Escola Ariano Vilar Suassuna : Professora Cláudia Andréa Vieira de Melo - O GESTAR II e a Evolução nas Práticas Pedagógicas
“Como Coordenadora Pedagógica, posso, sem hesitar, atestar o constante processo de evolução vivenciado por dois dos profissionais mais competentes da nossa Unidade Escolar. E é perfeitamente coerente fazer uma associação entre esse processo evolutivo dos referidos profissionais ao comprometimento, à competência e à criatividade que sempre demonstraram, como também às constantes participações dos mesmos em Programas de Qualificação e Atualização, inclusive à participação no GESTAR II.
Sou, de certa forma, suspeita para falar a respeito deles: sou fã dos dois! Mas, acima de qualquer laço afetivo, está o reconhecimento devido a esses dois educadores.”

Por fim, resta-nos ratificar a satisfação por estar inseridos no processo que envolve essa formação - o GESTAR II - e externar desde já o desejo de participar de tantas quantas formações forem promovidas.
Sem mais, abraço fraterno...

Professores Vicente Júnior e Wilca Ribeiro!

Recife, 20 de outubro de 2009.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

REFLEXÃO SOBRE A FORMAÇÃO GESTAR II

A formação continuada -GESTAR II- irá nos deixar saudades pelos encontros promovidos quinzenalmente com os colegas de trabalho para avaliarmos e reavaliarmos as atividades propostas nos TPS e cadernos de atividades do aluno e do professor os AA.
Momentos como esses, há muito tempo não desfrutávamos, pois somos convocados, no início e meio do semestre, a elaborarmos o cronograma e fazer o planejamento programático, sem haver um trabalho de tamanha seriedade e enriquecimento , como ocorre com o GESTAR, em que socializamos, trocamos os conhecimentos sem estrelismos e prepotência em prol do nosso crescimento. Também bastante apreciados, pelos cursistas, os livros, os cadernos de atividade, o material de apoio de excelente qualidade e elaboração, pois percebemos a seriedade, comprometimento de profissionais competentes, engajados em promover a melhoria do processo de Ensino-Aprendizagem nas escoas públicas, resgatando-o do marasmo em que se encontra.
A Escola Brigadeiro Eduardo Gomes funciona como um dos núcleos do Gestar. Temos 18 cursistas: sendo dois da própria escolas e os demais de escolas vizinhas, uma vez que no início sofremos repressão por parte de alguns gestores, não consentindo a adesão dos professores à Formação Continuada, sendo ameaçados de corte de ponto.
Bem, confesso que enfrentei uma certa resistência por parte de alguns cursistas em aplicar o "Avançando na Prática", alegando excesso de trabalho por conta de: mais de um vínculo empregatício , preenchimento de cadernetas, avaliações, e mais, cursos promovidos paralelamente deixando o professor dividido, prejudicando o andamento do projeto. Mas apesar de todos esses entraves, tive o privilégio de acompanhar alguns trabalhos socializados pelos alunos na sala de aula.
As atividades foram apresentadas com muita criatividade,domínio de conteúdo, vivenciando as práticas pedagógicas construídas no dia-a-dia através do processamento textual: conhecimento linguístico, conhecimento ilocucional e o conhecimento de mundo trazidas por cada um e socializadas com o grupo -classe, superando as dificuldades de timidez perante um público heterogêneo como: diretor, professores e os próprios colegas. Tanto na linguagem escrita como na oral, registramos o uso de dialetos:regional e popular, caracterizando bem o GÊNERO TEXTUAL-"cordel".
Portanto, os professores que aplicaram tanto o "Avançando na Prática", como as atividades do caderno AAA3 sentiram-se gratificados com os resultados dos alunos, uma vez que todas as atividades didático-pedagógicas provocam nos alunos alguma forma de reflexão na organização do texto sobre o nível de forma linguística e sobre a finalidade do uso dos textos.
Portanto o Gestar está sendo um laboratório em que trocamos experiências prazerosas e enriquecedoras junto aos colegas de trabalhos, na tentativa de discernir caminhos e estabelecer metas para atingirmos nossos objetivos no sentido de construir e edificar os conhecimentos sóciocomunicativos e linguísticos, à fim de promover nossas práticas pedagógicas em sala de aula, despertando e reativando os interesses dos nossos alunos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O filme "O CARTEIRO E O POETA"

O Carteiro e o Poeta é um exemplo forte de que a linguagem, como veículo da comunicação , atua de forma tanto construtiva como desconstrutiva na vida dos seus receptores, dependendo do contexto em que foi inserida, que não foi o caso da mensagem remetida através da história contada da vida do poeta-escritor Plabo Neruda e o seu mais recente amigo Mário, um simples homem, ex-pescador que ele o encontrou numa pequena ilha, na Itália, quando asilado.

Pelo contrário, a linguagem foi fruto de inovação e crescimento de novas etapas na vida daquele pescador que sentia-se impotente diante de um cenário desprovido de desemprego, grandes dificuldades vividas pela comunidade ali assistida. Ela devolveu-lhe dignidade e esperança de vida, através das poesias produzidas e declamadas pelo poeta Neruda, as quais eram ouvidas por trás das portas da casa por Mário, quando ia entregar as correspondências vindas do Chile. Aos poucos ele foi sendo transformado, resussitando do seu interior, o outro lado da vida que ele desconhecia, fazendo-o experimentar e resgatar os sentimentos mais profundos, adormecidos.

Com pouco tempo, conheceu uma mulher pela qual se apaixonou, e teve ajuda do amigo cupido Neruda, que entregou a Beatrice um poema escrito por Mário. Logo, em seguida, oficializaram a união com a consagração do nascimento de um filho.

Pena! que o final da história não foi feliz, porque o ex-pescador morreu quando declamava um dos seus poemas no palanque de uma praça.

Portanto a linguagem, através das suas manifestações linguísticas, de forma argumentativa explícita ou implícita tem por finalidade persuadir, convencer as as pessoas a mudarem de comportamento.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fomação Continuada gestar II

Trabalhamos com oficinas o TP6 cuja temática foi:"ARGUMENTAÇÃO E LINGUAGEMNO PLANO DA ESCRITA E DA ORALIDADE."

Primeiro momento foi solicitada pela formadora a participação de quatro cursistas, para fazer parte da mesa redonda, colocada no centro da sala, enquanto os demais permaneceram nos seus lugares apreciando as colocações que eram feitas sobre: ARGUMENTAÇÃO,PERSUADIR E CONVENCER.( 10min.)
Em seguida, o debate foi estendido aos demais para que tirassem suas dúvidas ou até mesmo trocas de conhecimentos . Ó gestar bom!!! Foram poucos minutos de partilhas de conhecimentos prazerosos.
Vimos que todo argumento tem propósito, seja consciente ou inconsciente, explícito ou implícito, mudar o comportamento do receptor de forma positiva ou negativa, dependendo do interesse do emissor. E que nós professores, diariamente manifestamos esse desejo de persuadir nossos alunos, envolvendo-os na construção das competências, através do processo argumentativo de maneira plausíveis ou concretos de forma persusivas e convencentes.
Ah! o bicho pegou. Porque cada um que quisesse puxar brasa para sua sardinha e daí as produções textuais foram as mais criativas possíveis. Finalizada a apresentação , chegamos ao concenso de que os argumentos não só podem se basear em fatos concretos,como também , aplausíveis que atinjam a vontade e os sentimentos do leitor. E com isso novas oportunidades surgiram para estudarmos outros tipos de argumentos:de autoridade, raciocínio lógico que por sinal, um dos cursistas apresentou slides contendo vários silogismos engraçadíssimos.
No terceiro momento,"TRABALHAMOS COM LITERATURA PARA ADOLESCENTES E AS BOAS FORMAS DE EXPLORARAR A LITERATURA NA ESCOLA."

Creio que essa oficina mexeu muito com a imaginação dos nossos cursistas que se encontravam bastante exaustivos, pois passavam das 14h. Sintam o drama!!! foi uma forma que encontrei de acordá-los, à realidade das práticas pedagógicas dos alunos.
Primeiro passo, alguns nomes de escritores clássicos e modernos contendo alguns títulos de suas respectivas obras, foram colocadas numa folha de cartolina, distriuídas pelo chão.
Segundo passo, os cursistas circularam entre as folhas de cartolinas, fazendo a opção desejada do escritor , sua obra e a série que iriam trabalhar.
Terceiro passo, foi solicitado aos colegas que preparassem uma atividade motivadora, criativa, fugindo um pouco dos estilos tradicionais, a fim de promover conhecimentos a serem trabalhados posteriormente.
Sugestões em respostas aos trabalhos pelos cursistas foram:
*Entrevistas com o escritor;
*Dramatização através de um monólogo;
*Trabalhos ilustrativos;
*Apresentação do resumo da obra através de poemas;
*Etc.

Quarto momento, os colegas resolveram executar as atividades em grupo, e foi tudo de bom o resultado da socialização dos nossos trabalhos, porque foram sugindo outras sugestões...
Conclusão: No final do encontro, avaliamos os trabalhos desenvolvidos, pensando na realidade do aluno, considerando seus conhecimentos sócio comunicativos e os linguísticos.